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O que gera dor na lombar - Dor na lombar na academia

Entre todas as lesões que um atleta pode sofrer, a dor lombar é frequentemente a mais frustrante e incapacitante. Qualquer tipo de lesão nas costas diminui instantaneamente sua força.


Com o passar dos anos milhões de pessoas ao redor do mundo são afetadas pela dor nas costas. Estudos indicam que até 80% dos adultos sofrerão de dor lombar em um determinado ponto de suas vidas. O pior é que muitos terão múltiplas ocorrências. Um comparativo, com o agachamento e o levantamento terra, assim como os levantamentos olímpicos, que colocam forças impressionantes nas costas.


Não deveria ser surpresa que lesões na região lombar estejam entre as mais prevalentes entre os atletas de força. Infelizmente, a forma como a medicina tradicional aborda a dor nas costas hoje deixa muitos atletas e pacientes dependentes de analgésicos. Pior ainda, alguns passam por múltiplas cirurgias nas costas quando suas lesões poderiam ter sido resolvidas com medidas muito mais conservadoras. Encontrar a solução para uma lesão grave nas costas pode ser complicado, mas certamente é possível sem injeções, medicamentos viciantes para dor ou operações.


Pesquisas estimam que quase um terço das pessoas saudáveis e sem dor, com 20 anos de idade, têm uma protuberância discal na coluna. Esse número aumenta em 10%  para cada década de vida, o que significa que metade dos indivíduos de 40 anos provavelmente têm uma protuberância discal, mas ainda não estão experimentando dores nas costas. 


Em 2006, um grupo de pesquisadores coletou ressonâncias magnéticas de 200 indivíduos sem histórico de dor nas costas. Aqueles que desenvolveram dor durante o estudo tiveram novas ressonâncias magnéticas realizadas, seus resultados foram comparados com as anteriores, e surpreendente, 84% daqueles que desenvolveram dor, não tiveram nenhuma diferença em suas colunas vertebrais em comparação com as ressonâncias magnéticas originais.


Claramente, a pesquisa mostrou que apenas porque uma ressonância magnética detecta uma "anormalidade" não significa necessariamente que ela seja a causa raiz da dor. Quando um radiologista vê uma protuberância discal em uma ressonância magnética, eles não têm como determinar se é devido a um evento recente (uma ferida) ou tem 20 anos (uma cicatriz).


Isso ocorre porque as protuberâncias discais podem cicatrizar ao longo do tempo e não causar mais dor, mesmo que ainda sejam visíveis em uma ressonância magnética.


Também é importante entender que uma lesão na coluna é diferente de uma lesão no joelho ou no quadril. Uma lesão na coluna desencadeia uma cascata de eventos. Por exemplo, quando a coluna é comprimida sob carga, um disco saudável ajuda a distribuir uniformemente essa carga por todo o osso vertebral. Quando ocorre uma protuberância discal, a carga não é mais distribuída uniformemente, mas é deslocada para os aspectos posteriores da coluna (as articulações facetárias).

Assim como um pneu gasto em um carro, o disco lesionado perde rigidez e pressão, fazendo com que o carro se desloque um pouco na estrada.


Como ocorre a dor nas costas


Quando o assunto é dor nas costas não podemos deixar de falar do Dr. Stuart McGill, é difícil nomear pessoas que tiveram maior impacto em como tratar dor nas costas do que o Dr. McGill. Ele dedicou seu trabalho às pesquisas sobre como tratar dores na lombar e na coluna, escrevendo diversos livros como, “Ultimate Back Fitness and Performance” e “Back Mechanics” sobre dores nas contas e estabilidade do “core”. Se você tem interesse neste assunto, recomendamos que dê uma olhada no site dele http://www.backfitpro.com/ .


O Dr. McGill coloca de uma forma muito simples como entender as lesões na coluna:

Power = Force X Velocity


A primeira parte desta equação é bem simples. Força é uma energia que se manifesta no esforço. Você aplica mais força à sua coluna ao levantar 300kg do que ao levantar 45kg.


A velocidade é simplesmente a rapidez com que algo se move. Cada vez que a coluna se move, ela gera  uma certa velocidade. Girar lentamente para pegar um copo de água que está sobre uma mesa cria muito menos velocidade em comparação com a rapidez com que Tiger Woods gira seu torso ao fazer um swing de golfe.

Seu corpo é resistente a lesões quando a potência gerada na sua coluna permanece baixa. 


Pense nisso assim: Um taco de golfe é bastante leve, o que permite a um golfista girar sua coluna repetidamente com tremenda velocidade sem grande risco de lesão, porque requer pouca força. No entanto, imagine como suas costas se sentiriam se você tentasse dar um swing com um taco de golfe de 5kg repetidamente!

Assim que você adiciona carga à equação, as coisas mudam. Pense em um powerlifter tentando levantar 300kgs. Obviamente, a carga é muito alta e, portanto, a força necessária para completar o movimento é significativamente maior do que a força necessária para dar um swing de golfe. Se o atleta travar a coluna e não movê-la enquanto levanta o peso, a potência total gerada na coluna permanece relativamente baixa.


Se você carregar seu corpo e depois mover as costas, a potência gerada na coluna aumenta, pois você tem alta força e alta velocidade, aumentando o risco de lesões. Portanto, a ideia é bastante simples. Se você deseja que sua coluna se mova, deve movê-la sob carga mínima. É assim que dançarinos, lutadores de MMA e golfistas podem competir com segurança em seus esportes. Da mesma forma, se você deseja levantar peso pesado (colocando carga na coluna), é melhor não mover a coluna e mantê-la dentro da zona neutra. Trave-a no lugar e mantenha-a rígida enquanto se move nos quadris.


Agora, muitas variáveis influenciam o momento exato de quando uma lesão pode ocorrer. Embora a equação anterior seja simples na teoria, a realidade de como as lesões acontecem é mais complexa. Não há um número "X de movimentos" que alguém possa realizar com segurança sob uma determinada carga antes que ocorra uma hérnia de disco. Mas o mecanismo de lesão permanece o mesmo. Com essa compreensão em mente, vamos nos aprofundar um pouco mais em algumas das formas comuns de lesão nas costas sofridas por atletas de força.


Fraturas de compressão da coluna: Nas fraturas de compressão, há colapso do corpo de um osso das costas, geralmente devido a pressão excessiva. Essas fraturas ocorrem geralmente no meio ou na parte inferior das costas.

Dor Facetária ou Síndrome Facetária: A dor facetária ou síndrome facetária é uma condição muito comum na coluna vertebral e uma das principais causas de dor crônica.


As facetas são articulações ou “juntas” entre as vértebras (ossos da coluna) e fornecem cerca de 20% da estabilidade torsional na coluna cervical e lombar. Esse movimento torcional é muito menor na coluna torácica, por ser uma região menos móvel. Por isso, a dor facetária é mais comum na coluna cervical e lombar.


Espondilólise: A espondilólise é uma alteração da coluna vertebral que ocorre principalmente em atletas cujos exercícios demandam hiperextensão da coluna. É o escorregamento de uma vértebra (geralmente a última da região lombar, chamada quinta lombar- L5) sobre o osso sacro que é inclinado. 


Dor no nervo: Pense na sua medula espinhal como uma grande autoestrada. Assim como as pequenas estradas que se ramificam de uma estrada, você tem muitos nervos que saem da sua coluna vertebral por meio de pequenas aberturas e viajam por todo o seu corpo, fornecendo um fluxo constante de informações (como a sensação de dor, toque ou movimento) ao seu centro de controle central para processamento. Quando ocorre uma lesão na coluna vertebral (de um disco protuberante ou artrite degenerativa nas articulações facetárias das vértebras), os nervos que passam perto podem ser comprimidos. Quando isso acontece, a dor pode percorrer todo o comprimento do nervo.


Dor muscular: Uma lesão nas costas (devido a um disco protuberante, fraturas de compressão da coluna, irritação facetária ou espondilólise) cria uma reação química chamada inflamação. Isso leva a uma contração secundária ou espasmo dos músculos circundantes ao local lesionado, provavelmente como uma reação de compensação do corpo para estabilizar a área ao redor da lesão. Enquanto uma lesão por distensão muscular pode ser comum em outras partes do corpo (como nos músculos isquiotibiais), qualquer sensação de dor ou sensibilidade nos músculos da região lombar provavelmente está relacionada à dor referida do problema real que está muito mais profundo.


Referências:


(Dr. Aaron Horschig. (2021). Rebuilding Milo).


 
 
 

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